TIL – Teatro Infantil de Lisboa

A nossa história

Desde 1976 a formar gerações!

Em janeiro de 1976, surgia o TIL — Teatro Infantil de Lisboa com a peça “O Rapto das Cebolinhas” da escritora brasileira Maria Clara Machado no Teatro do Nosso Tempo. Assim se iniciava uma viagem que os seus fundadores dificilmente imaginariam que subsistisse até aos nossos dias.
Inserido no mundo da atividade cultural e artística com uma atenção particular e um olhar atento para com os mais novos, o TIL sempre pautou as suas produções pela qualidade que lhe granjeou prestígio junto do público, com o objetivo de mostrar às gerações mais jovens a importância das artes performativas para o desenvolvimento cultural e cívico.
Ao longo destes anos o TIL tem desenvolvido um trabalho que pretende culminar com a criação de uma forma de espetáculo integral, quer em criações originais ou adaptações de obras, recorrendo aos múltiplos meios artísticos disponíveis, em que a representação se funde com a música, a dança, a literatura, bem como a composição plástica e o audiovisual. Adaptando clássicos literários, óperas e bailados, dá a conhecer ao público mais jovem autores nacionais e estrangeiros. Carlos Manuel Rodrigues, Teófilo de Braga, Sergei Prokofiev, António Aleixo, Alice Vieira, José Jorge Letria, Fernando Bento Gomes, Almeida Garrett, Carlos Correia, Fernando Gomes, Durval Lucena, e ainda William Shakespeare, Giacomo Rossini, Amadeus Mozart, estes são apenas alguns dos nomes entre muitos outros. E pode falar-se em textos originais já que as adaptações por nós propostas, são verdadeiras reconstruções dramatúrgicas com o objetivo de adequar as linguagens ao seu público-alvo.
A ausência de atribuição de um espaço próprio a título definitivo obrigou a companhia a apresentar as suas produções em vários locais na cidade de Lisboa. Após o Teatro do Nosso Tempo o TIL esteve no Teatro ABC, Espaço Promotora, Teatro Aberto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Calvário, Teatro Tivoli, depois no Teatro Maria Matos e finalmente, desde 2004, no Teatro Armando Cortez. Além das produções teatrais, o núcleo do seu projeto artístico, o TIL participou em inúmeros festivais de teatro, encontros, jornadas culturais, mostras de teatro, organizou ateliês, gravou também espetáculos para a RTP e colaborou em vários programas infantis na RDP/RTP, destacando aqui a mais recente parceria, que vem reativar esta relação de há longo anos, com a Rádio ZIGZAG, na rúbrica “Teatro Muito Muito Muito Rápido” — partindo do espólio dramatúrgico do TIL. Numa linha de trabalho na área sociocultural, desenvolve atividades ligadas às artes performativas como instrumentos terapêuticos e lúdicos com o coletivo de senhoras portadoras de deficiência, em regime de internato no Convento dos Cardaes. O papel do TIL presta-se a muitas leituras, não só da história das artes performativas, mas também do modo como as gerações se cruzaram nas plateias dos vários espaços que percorreram. É todo um retrato geracional, mas também social e cultural, já que o teatro se faz de pessoas e não de números. Porque importa também contar que o TIL não é só uma companhia de projetos para um público infantojuvenil. Trata-se de um resgate da história, que importa referenciar. O cruzamento de públicos através de espetáculos justifica décadas de teatro em português.

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